sábado, 2 de setembro de 2017

O Governo Regional dos Açores ao serviço da indústria das touradas


O Governo Regional dos Açores ao serviço da indústria das touradas

Primeiro foi uma conhecida ganadeira, agora é deputada pelo Partido Socialista, que demonstrou que adora a ditadura, sendo portanto contrária ao direito de opinião de quem não aprova a prática de tortura e maus tratos aos animais, tendo insultado, quem lhe enviou um texto cordato sobre as touradas de praça na Praia da Vitória, nos seguintes termos: “O Vosso ego está aos saltos porque se consideram os únicos inteligentes, mas as outras pessoas que amam a brava merecem o vosso respeito. Digo Respeito.”


Agora foi a vez de um conhecido forcado amador que também é membro do Governo Regional vir anunciar uma “Proposta de decreto legislativo regional que altera o regime jurídico de atividades sujeitas a licenciamento das câmaras municipais, especificamente no que se refere ao regulamento das touradas à corda” sob o pretexto de reforçar as regras de bem-estar animal e condições de descanso dos animais”.


Ainda desconhecemos o teor das alterações introduzidas, mas à partida a proposta de decreto-lei parte de um pressuposto errado que é o de considerar que a tourada à corda é uma “manifestação popular e cultural dos Açores” por duas razões.

Primeiro porque tortura e abuso de animais e violência contra humanos não é uma manifestação cultural e se o fosse seria daquelas que devia ser banida da sociedade como o alcoolismo ou a violência doméstica, depois porque é uma manifestação violenta de uma ilha que, com mais ou menos sucesso, tenta impô-la às outras.

Por último, resta-nos mencionar que este governo está ao serviço da indústria tauromáquica pois na preparação da legislação apenas terá consultado as autarquias e a Associação Regional de Criadores de Toiros de Tourada à Corda que como todos sabem é constituída por ganadeiros.


José Sousa


Veja um vídeo sobre a cultura da violência aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=SopvtmhwLrI


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